quarta-feira, 6 de junho de 2012

E3 2012 e a mesmice de sempre

Após a enxurrada de trailers, gameplays, apresentações de tecnologia e afins feitos na E3 2012, vejo que há uma tendência de continuismo nos últimos anos de vida dessa geração em detrimento de novidades.
Bom, vamos a alguns destaques da principal feira de games do planeta: 
  • Call of Duty: Black Ops II
  • Resident Evil 6
  • Lost Planet 3
  • Crysis 3
  • Castlevania: Lords of Shadow 2
  • Halo 4
  • Gears of War Project
  • Tomb Raider
  • Halo 4
  • Darksiders II
  • Far Cry 3
  • Assassin's Creed III
Percebem que todos os destaques são continuações de franquias já consolidadas no mercado?
No começo dessa geração, acompanhamos o início de todas essas sagas (ou o ressurgimento de algumas) vendo as desenvolvedoras focar todo o seu potencial criativo em novos produtos, talvez pensando estratégicamente em conquistar novos gamers.
Hoje a têndencia se inverteu, e, no fim da geração, acompanhamos a preferência das produtoras em apoiar-se no sucesso de seus produtos sem se arriscar em projetos inovadores.
Essa inverção de tendência ocorreu lentamente entre 2008 e 2010 chegando ao seu ápice em 2011, com uma enormidade de jogos remasterizados de franquias do passado como Metal Gear Solid, God of War, Prince of Persia, Splinter Cell, Ico e Shadow of Colossus.
Cena de 'Last of Us'
Claro que há excessões, e quando elas aparecem, não têm a exposição na mídia merecida.
BulletStorm e Vanquish surgiram ano passado e não tiveram espaço na mídia que mereceram. E esse ano vemos surgir The Last of Us e Sleeping Dogs, ótimas promessas que, receio, serão lembradas apenas pelos jogadores atentos.
A grande massa consumirá somente as continuações das franquias. 
 Mas fica cada vez mais claro que, o potencial criativo está em duas vertentes do mercado de games: Indie e Mobile Games. Ambas em uma ascenção assustadora (e merecedoras de um post específico).
Bom, a E3 2012 mostrou claramente que essa geração está no seu último ano de vida, se apoiando em sucessos do passado para fechar essa geração, deixando muito espaço vago para novos sucessos no futuro.

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